Escoliose
A escoliose é uma deformidade muito comum da coluna vertebral, afeta
mais comumente adolescentes do sexo feminino, mesmo podendo aparecer em
qualquer idade na grande maioria dos casos ela aparece ou acentua-se
durante o crescimento.
A coluna vertebral possui curvaturas
fisiológicas quando observada de perfil, não possuindo em condições
normais curvaturas quando observada no plano ântero-posterior.
Essas curvaturas (escolioses) podem ser em “C” ou em “S”, afetando a
simetria corporal, podendo gerar constrangimento e afastamento social
devido as deformidades.
Além dos exames de imagem (raios-x), existem
alguns pontos a serem observados que podem indicar a presença da
escoliose: diferença na altura dos ombros, diferença no espaço entre o
braço e o tronco (triangulo de tales), presença de gibosidade em um dos
lados da caixa torácica etc.
Apesar de ser mais notada por suas
curvaturas lateral, a escoliose é uma deformidade tridimensional (três
dimensões de movimento da coluna), ou seja, alem da inclinação lateral
apresenta rotação e flexão, fatores que devem ser levados em
consideração para elaborar um plano de tratamento.
A maior queixa é a
estética, sendo indolor na maioria dos casos, aparecendo dor depois de
muitos anos devido ao desgaste precoce nas estruturas da coluna
vertebral e caixa torácica.
As causas da escoliose podem ser as mais
variadas: congênitas, diferença no comprimento dos membros inferiores,
posturais inadequadas ou mesmo idiopática (não se conhece a causa).
Em casos onde o ângulo de deformidade ultrapassa os 40º, pode gerar
algumas limitações ao paciente, como dificuldades respiratórias,
cardíacas e mesmo impossibilitar uma gestação.
O tratamento pode ser
cirúrgico (ângulo de Cobb maior que 40º) e conservador (RPG, Osteopatia
e outras modaliddes de fisioterapia postural).
Independente da deformidade apresentada na coluna é importante desenvolver no paciente uma consciência corporal.
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